domingo, 17 de junho de 2012

FORMAS E USOS DAS PLANTAS DO CERRADO NA MEDICINA POPULAR EM COMUNIDADES TRADICIONAIS DO NORTE DE MINAS GERAIS


Thamyres Sabrina Gonçalves, Maria Flávia Rodrigues Starling, Érica Soares Barbosa, Leonardo Ferreira Gomes





INTRODUÇÃO: Território de tradicional ocupação indígena e afrodescendente, o Norte de Minas constituiu-se em um espaço de extraordinária sociobiodiversidade no estado de Minas Gerais. Caracterizado pela presença de importantes ecossistemas brasileiros, como o cerrado e a mata seca, a região abriga hoje populações de distintas formações etnoculturais que herdaram de seus antepassados tradicionais conhecimentos acerca do uso das plantas na medicina popular.

OBJETIVOS: Com base nestas constatações, este estudo tem o propósito de realizar um trabalho etnogeográfico á respeito das relações socioambientais e os conhecimentos tradicionais referentes ao uso da flora regional por estas comunidades.

MÉTODO: A metodologia de estudo é essencialmente a revisão bibliográfica envolvendo a observação participante e a realização de conversas informais com moradores de algumas comunidades tradicionais da região.

RESULTADOS: Os resultados encontrados mostram que os povos tradicionais do norte de Minas Gerais possuem atualmente riquíssimos conhecimentos populares sobre a agrobiodiversidade com o cultivo de espécies de usos múltiplos para a comunidade. Entretanto, o estudo mostrou também que os saberes tradicionais guardados há gerações por estes sujeitos correm sérios riscos de se perderem em meio a processos desagregadores que vem ocorrendo nas comunidades.

CONCLUSÃO: Os conhecimentos á respeito do uso das plantas na cura de doenças e outros tratamentos de saúde são de grande importância, porém, pode trazer riscos a saúde humana visto que um mesmo remédio pode trazer reações diferentes em cada organismo e as receitas populares nem sempre possuem ligação com a medicina cientifica. Portanto é preciso que as equipes de saúde que atuam nestas comunidades mobilizem-se para trabalhar com a população á respeito dos risco que a medicação inadequada pode trazer á saúde dessas pessoas orientando-os em relação ao uso dessas plantas.

CITAR A REFERÊNCIA AO USAR ESTE TRABALHO!

Disponível em:http://www.mce.unimontes.br/index.php/enfermagem/mce/paper/viewFile/12/19

sábado, 16 de junho de 2012

Carta Final do III Congresso Nacional da Comissão Pastoral da Terra





CARTA FINAL

III CONGRESSO NACIONAL DA CPT

No clamor dos povos da terra, a memória e a resistência em defesa da vida

Neste momento em que a humanidade toda toma consciência do grito da mãe terra, nossa casa comum, a Comissão Pastoral da Terra reuniu-se em seu III Congresso Nacional, em Montes Claros, MG, de 17 a 21 de Maio de 2010, com o tema: “Biomas, Territórios e Diversidade Camponesa”. Trabalhadores e trabalhadoras, a maioria deste Congresso (376), de diversas categorias – indígenas, quilombolas, ribeirinhos, posseiros, assentados, acampados entre outros – tornaram palpável a diversidade camponesa deste Brasil e sua resistência diante do processo de destruição em curso. Ao todo 760 pessoas - 440 homens e 320 mulheres - fizeram ecoar no semiárido mineiro os clamores do povo da terra. 272 agentes da CPT – entre eles quatro bispos e 51 entre padres, religiosos e religiosas e seminaristas – e 112 convidados de movimentos populares e pastorais, parceiros, puderam sentir a vida que pulsa, nas comunidades camponesas, cheia de esperança, em meio a dificuldades e frustrações. A Arquidiocese de Montes Claros, que neste ano completa seu centenário, e o Colégio São José, dos Irmãos Maristas, nos acolheram de braços abertos. O calor humano de Montes Claros contrasta com a frieza de intermináveis plantações de eucalipto e de pastagens que substituíram a rica biodiversidade do Cerrado pela monotonia do monocultivo predador na paisagem que circunda a cidade.


“Vamos lutar porque esse é o nosso lugar” (cacique Odair Borari, de Santarém – PA)

Tivemos a alegria de ouvir e conhecer muitas experiências de resistência e de luta de camponeses e camponesas de todo Brasil. Na defesa de seus territórios e de suas culturas, mostraram que é possível e necessário conviver com os diversos biomas sem destruí-los e alimentar uma relação de respeito e de fraternidade com a mãe terra e com todos os seres vivos.

Estas experiências nos fazem ver, também, a criatividade com que os camponeses e camponesas sabem responder aos desafios gerados pela crise ecológica e por um modelo de desenvolvimento que destrói os biomas de nosso País, de forma cada vez mais violenta e acelerada, concentrando terras e riquezas para poucos e matando muitas formas de vida.


“Matam até o querer” (Sabrina, 19 anos, de Montes Claros – MG)

Estas experiências, cheias de vida e de esperança, se misturam com o clamor diante do poder estarrecedor dos grandes projetos que, em nome de um equivocado crescimento, assassinam lideranças, expulsam povos tradicionais de seus territórios e degradam o meio ambiente com suas hidrelétricas, mineradoras, ferrovias, transposição de águas, irrigação intensiva, monocultivos, desmatamentos. São projetos impostos com arrogância, de cima para baixo, ludibriando a legislação agrária e ambiental. Revestem-se de um legalismo hipócrita com controle e direcionamento de audiências públicas.


“As leis nós temos que respeitar, mas as leis têm que respeitar nós” (Joaninha, 58 anos, MG)

Ouvimos a denúncia veemente de um Estado que, com uma mão dá a sua ajuda para mitigar a fome e a miséria imediatas, ou até para libertar modernos escravos, e que com a outra estimula, promove e financia este modelo perverso de crescimento que prejudica a sustentabilidade da sociedade e da própria vida.

São inúmeros os casos em que o poder judiciário se torna o braço jurídico que executa e legaliza a espoliação, despejando todo ano milhares de famílias e garantindo a impunidade de assassinos, de grileiros e de empresas que não respeitam as leis.

Ficamos indignados com a soltura, nestes mesmos dias em que realizamos nosso Congresso, de quem mandou matar Irmã Dorothy.

Veementes, também, foram as denúncias contra um legislativo inoperante e submetido aos interesses da bancada ruralista que quer mudar o código florestal para favorecer a expansão dos monocultivos, e que engaveta a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o confisco de áreas com trabalho escravo, e a PEC que reconhece o Cerrado e a Caatinga como patrimônio nacional.

Também, com indignação, foram denunciadas as tentativas de criminalização dos movimentos do campo pelo judiciário, pelo Congresso e pelos grandes meios de comunicação. Enquanto isso o agronegócio que depreda e polui a natureza, expropria comunidades tradicionais e submete trabalhadores à escravidão, é apresentado como alavancador do progresso.


“Resistir para existir” (Zacarias,do Fundo de Pasto da Areia Grande, BA)

Ficamos entusiasmados em ouvir o testemunho corajoso da valentia de muitos companheiros e companheiras que continuam apostando na luta e na mudança. Alguns deles, ameaçados de morte, não temem continuar lutando por justiça e vida plena.

Maravilhou-nos o número de jovens presentes e a qualidade de sua participação. Eles e elas nos testemunham, com clareza, que as novas gerações acreditam que é possível vencer o individualismo mercantilista e consumista.


“Vocês precisam nos ajudar” (Augusto Justiniano de Souza, sindicalista, 55 anos, GO)

Nosso coração ficou apertado ao ouvir o grito de solidão, desamparo e abandono a que estão submetidos camponeses e camponesas em nosso País. Eles cobraram o apoio dos sindicatos, dos partidos e dos movimentos sociais que, outrora, os representavam e acompanhavam. Eles cobraram, também, o apoio firme da CNBB e sua palavra profética diante da gravidade da situação do campo.

Esta realidade e o clamor das camponesas e camponeses e dos povos tradicionais são um chamado para o discipulado e a missão da CPT, no seguimento de Jesus de Nazaré, na fidelidade aos Deus dos pobres e aos pobres da terra.



Pela força desta missão, a CPT assume:

a luta pela terra e pelos territórios, combatendo o latifúndio e o agronegócio e incorporando, na luta pela Reforma Agrária, as exigências atuais de convivência com os diversos biomas e as diversas culturas dos povos que ali vivem e resistem, buscando formar comunidades sustentáveis. Como sinal concreto, compromete-se com a realização do Plebiscito Popular para se colocar um limite à propriedade da terra a ser realizado em setembro, junto com o Grito dos Excluídos, durante a semana da Pátria.

o enfrentamento ao modelo predador do ambiente e escravizador da vida de pessoas e comunidades. Modelo assentado em monocultivos para exportação, amparado por mega-projetos impostos a toque de caixa. Emblemáticas desta resistência são as lutas contra a transposição do Rio São Francisco, contra as hidrelétricas a exemplo da de Belo Monte e de outras, propostas para a Amazônia, e o combate incansável da CPT contra o trabalho escravo.

a formação para uma espiritualidade, centrada no seguimento radical de Jesus que nos dê força para não servir a dois senhores e que testemunhe os valores do Reino.

a necessidade de contribuir com a articulação e o fortalecimento das organizações populares, do campo e da cidade, para que sejam protagonistas da construção de um novo projeto político para o Brasil que queremos, em união com os outros países da América Latina e Caribe avançando em direção a uma globalização justa e fraterna.

Ao concluir este III Congresso Nacional, a CPT renova seu compromisso profético-pastoral junto aos pobres da terra até que “o reinado sobre o mundo pertença ao nosso Senhor e ao seu Cristo e ele reinará para sempre e chegue o tempo em que serão destruídos os que destroem a terra” (Apoc. 11,15.18).

Montes Claros, 21 de maio de 2010.

Os participantes do III Congresso Nacional da CPT

domingo, 29 de janeiro de 2012

BioGeografia do Parque Florestal da Sapucaia

O Parque Florestal da Sapucaia localizado na cidade de Montes Claros-MG. Foi criado em 08 de Setembro de 1987 de acordo com a lei nº 1.648 e tem seu objetivo principal descrito no Art. 2º da mesma lei:

“O Parque da Sapucaia tem por objetivo resguardar os atributos da natureza, proteger a flora, a fauna e os recursos naturais, com fins recreativos, educacionais e científicos, assegurando o bem estar da comunidade”.

O Parque da Sapucaia está localizado na Serra do Mel (conhecida popularmente como Serra do Ibituruna) a 6 Km do centro da cidade, na região oeste.O Parque da Sapucaia é cortado por um córrego conhecido como Córrego da Sapucaia, um curso d'água intermitente que tem sua nascente distante cerca de 300 metros do limite oeste, indo desaguar no Rio Vieira, com foz na área do Rio Parque Guimarães Rosa, outra área verde dentro da área urbana de Montes Claros. O Rio Vieira é o principal rio da cidade sendo afluente do Rio Verde Grande – Bacia do São Francisco. Possui formações rochosas de calcário, com presença de grandes formações rochosas com altitudes variando entre 690 a 872m. Por se tratar de relevo cárstico, no Parque verifica-se a presença de pequenas cavidades, entre cavernas e abrigos, que apesar da pequena extensão tem um papel fundamental no ciclo de vida de diversos animais, desde insetos até mamíferos como o “mocó” (Kerodon rupestris) várias espécies de morcegos e aves como os urubus – Coragyps atratus e a coruja Suindara – Tyto alba, que podem ser observado nos paredões da área.
Atualmente encontra-se em processo de revitalização, uma vez que já possui projeto aprovado junto ao Ministério do Turismo, em parceria com a Faculdade Pitágoras.. Este parque florestal abriga uma grande e linda floresta estacional decidual. No dia 28 de janeiro de 2012 coloquei em prática a idéia de conhecer melhor este parque e irei postar aqui no meu blog as imagens e observações á respeito da biogeografia deste parque. Todas as fotos e informaçõs bem como opiniões expressadas aqui são de minha própria autoria. Espero que minhas pesquisas no Parque Florestal da Sapucaia possam contribuir para um melhor conhecimento da riqueza ecológica existente no lugar e possam também chamar atenção para a necessidade de valorizar melhor esse patrimônio tão importante para a cidade de Montes Claros, tanto no sentido de políticas públicas quanto de manejo ambiental e desejo sobretudo despertar nos pesquisadores existentes na região (que não são poucos) em estudar melhor o Parque Sapucaia. Antes de mais nada quero parabenizar aqueles que deram suas contribuições ao parque seja no incentivo e criação, manutenção e principalmente aos pesquisadores que divulgaram o parque á comunidade científica.
De acordo com o que foi possível perceber o Parque Sapucaia como é conhecido encontra-se atualmente quase que abandonado pelo poder público. Como é um parque municipal a responsabilidade administrativa pelo parque sapucaia é da prefeitura municipal de Montes Claros porém o Sapucaia recebe incentivo financeiro do Ministério do Turismo.
O Parque Sapucaia apesar de aparentemente não receber muita atenção da prefeitura local é bastante visitado. Entretanto estas visitações ao parque parecem não fazer muito bem ao ambiente sobretudo pela aparente falta de conciencia ecológica dos visitantes pois é grande a poluição no parque. Apesar de o parque ser muito visitado ele certamente é pouco estudado pois é bem pequeno o número de publicações científicas sobre o parque aqui estão alguns exemplos:

http://redalyc.uaemex.mx/pdf/744/74413302.pdf

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/Mata_Seca_MGID-89tGHUmQEr.pdf

Composição da avifauna do Parque da Sapucaia [manuscrito] / 2001 - ( TCC - Graduação ) - Acervo 28210. SILVA, Renata Santana da. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS.

Caminhadas no Parque: um Projeto de Educação Ambiental para o Parque Municipal da Sapucaia - Montes Claros/MG. Ronaldo Alves Belém. Monografia apresentada como atividade do curso de Pós-graduação em Geografia, ensino e meio ambiente da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, pré – requisito à obtenção do título e formação de Pós-Graduado em Geografia, sob a orientação da Professora Maria Ivete Soares de Almeida.

Logo ao entrar no parque têm-se uma vista linda das espécies arbóreas, representadas majoritariamente por anjicos e aroeiras. Um fato importante no parque foi a constatação de que há nele poucas placas de orientação ecológica como as que exisem no zoológico municipal da cidade. Ou seja não existe no parque um trabalho mínimo que seja de educação ambiental. O que não explica nem justifica mas contribui de certa forma com a degradação ambiental que ocorre no parque por causa da sujeira deixada pelos visitantes.

A foto acima por exemplo mostra uma pequenina parte da poluição existente no parque. Este ambiente tão lindo que representa uma enorme riqueza biológica e biogeográfica para alguns singinica apenas um belo lugar para fumar um baseado. Nada contra o baseado obviamente e sim contra a falta de cinciencia da galera que deixa sobre a maravilhosa vegetação da floresta tropical seca as garrafas de vodka que bebem, sacolas plásticas, embalagens e ainda são capazes de cometer a insanidade de fazerem fogueiras no parque o coloca em risco toda a vegetação caso o fogo se espalhe por um pequeno descuido que é absolutamente provavel. Porém criticá-los não irá educá-los portanto uma alternativa importante seria investir na criação de projetos de educação ambiental no parque.
A vegetação do Sapucaia se torna mais instigante a cada passo dentro do parque, pois é possível encontrar dentro da floresta diferentes estágios sucessionais e dentro deles uma variedade de espécies tanto herbáceas quanto arbóreas e arbustivas. Uma observação que fiz é que as flores no período de janeiro, época em que a floresta ainda possui quase toda sua cobertura foliar, são geralmente pequeninas, pois não encontrei muitas flores grandes, a maioria eram pequenas e bastantes coloridas, de cores fortes. Obviamente a coloração das flores não se dá ao acaso, como tudo na natureza existe um mecanismo condicionante, gostaria de entendê-lo, porém meus conhecimentos ainda não me permitem isso.
Na minha primeira visita aquele paraíso ecológico veja só o que eu encontrei: um lindo cacto e para quem não sabe as história da evolução natural dos cactos pode em muito contribuir para que possamos melhor compreender a nossa história geológica pois o cacto é uma planta muito antiga e que passou por vários processos de adaptação. São plantas lindas embora poucos valorizadas por não serem consideradas plantas "bonitas" mas na verdade os cactos são tão lindos quanto as orquídeas. Essa planta não pareciam estar bem dispersadas pelo parque pois somente foi encontrado um indivíduo da espécie durante o primeiro trabalho de campo realizado em janeiro de 2012.

Agora vamos falar de outra maravilha das matas secas que eu inclusive já fiz uma postagem exclusivamente para eles. São os cipós, plantinhas complexas, certamente difíceis de se estudar e identificar mas que dão um toque a mais de beleza a paisagem da floresta tropical seca e no parque sapucaia não é diferente. São emaranhados de vida que me intrigam a cada floresta tropicas seca (FTS) que eu conheço. Olhando rapidamente parecem ser todos iguais, mas não são, cada indivíduo possui sua singularidade seu modo de vida sua ecologia. Além do mais se olhas atentamente para os cipós veremos que eles possuem caules, tamanhos e folhas diferentes uns dos outros. Vou estudar melhor os cipós lá do parque e postarei depois minhas observações.
Outra grande beleza do parque e que merece mais atenção dos pesquisadores é o conjunto rochoso presente no local. São rochas maravilhosas em algumas partes completamente cobertas de lodo, que segundo algumad pesquisas é de suma importancia para o desenvolvimento das plantas pois pode fornecer muitos nutrientes, justamente nas porções das rochas onde existe grande quantidade de lodo existe também uma grande diversidade de espécies vegetais.
Como o Parque é um parque municipal, venho ressaltar a necessidade e a responsabilidade do poder público municipal implantar nele projetos de educação ambiental, afinal é um grande patrimônio natural e suas riquezas são praticamente desconhecidas, na minha opinião umas das causas do descaso da prefeitura com o Parque Sapucaia é a omissão das pessoas, se ninguém questiona, o parque funciona. Temos em Montes Claros vários segmentos sociais e acadêmicos que possuem capacidade de cobrar da prefeitura que o parque passe a funcionar e no entanto ninguém faz isso, temos na cidade um movimento ambiental chamado SOS SAPUCAIA que apesar de fazerem um trabalho interessante, fazem muito pouco (na verdade eu penso que nada) a respeito da atual situação do parque, temos cursos de: geografia, engenharia ambiental,florestal, agronomia, gestão ambiental, biologia e ninguém faz mobilização nenhuma, (incluindo minha própria pessoa que pretende suprir essa falha com essa postagem no blog que não deixa de ser uma pequena ação).
Pessoalmente não sou muito a favor de turismo ecológico, pois são muito grande os seus impactos ambientais, mas como professora sou obrigada a reconhecer que as pessoas não terão intuito de preservar caso elas não passem a conhecer, a importância desse ambiente. O parque possui várias e enormes trilhas, um teleférico que não funciona, um ambiente muito propicio para a pratica de esportes radicais na natureza como escalada.
O conjunto rochoso do parque tbém precisa ser um pouco mais estudado.
Andei fotografando lindas flores no parque aqui estão(fotos tiradas em fevereiro):

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cipós ou lianas?


Cipós ou lianas? Seja qual for o nome, as mais longas plantas lenhosas das matas tropicais tanto garantem o sustento de animais como produzem os venenos que facilitam sua captura, guardando substâncias de grande interesse para o homem

No Brasil há quem faça diferença entre cipós e lianas, atribuindo o primeiro nome a plantas que parecem pender das copas das árvores e o segundo a trepadeiras e plantas parasitas mais comuns em florestas secundárias ou degradadas. Para os botânicos, no entanto, cipós e lianas são a mesma coisa: plantas sarmentosas (com ramos semelhantes aos da videira, gavinhas), de hastes delgadas e flexíveis, típicas de matas tropicais, que não roubam nutrientes de outras plantas, mas as usam como suporte.

Ou seja, essa ampla categoria de plantas é melhor definida pela forma de crescimento do que pelas famílias e gêneros a que pertencem. E inclui tanto os cipós do tipo ‘Tarzan’ como as jitiranas e mata-paus.


Cipó é uma palavra indígena tupiguarani, cuja pronúncia original era iça-pó ou, literalmente, a mão do galho. Liana é uma designação internacional, usada tanto entre os botânicos de língua latina como os anglo-saxões. Vem do francês antigo lier, por sua vez derivado do latim ligare (ligar), numa alusão à conexão feita por esse tipo de planta entre o solo e a copa.