sexta-feira, 14 de maio de 2010
por que sou tão sábia?
A fortuna de minha existência,sua singularidade talvez,está em sua fatalidade:diria,em forma de um enigma,que como minha mãe já morri,e como meu pai ainda vivo e envelheço.Essa dupla ascendência,no signo de aquário—isso explica,se é que algo explica,tal neutralidade,tal ausência de partidarismo em relação ao problema global da vida,que caso me distingue.Tenho um sentido mais fino do que homem algum jamais teve,nisto sou mestre ‘’par excellence’’—conheço ambos,sou ambos.
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